Duas professoras que lidam com as perdas e traumas após o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, refletem sobre as produções artísticas dos atingidos após o crime ambiental de 2015 e falam dos projetos desenvolvidos junto à comunidade
Artesanato, literatura, pintura e desenhos são exemplos de meios artísticos para expressar os mais variados sentimentos e vivências, além de manter viva uma memória tão latente. O rompimento da barragem do Fundão, em 2015, mudou permanentemente a vida das pessoas das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, uma memória que precisa ser guardada para manter viva a força e integração da comunidade.
A arte foi, e ainda é, uma das maneiras de lidar com a dor e as perdas provindas dessa tragédia, como é o caso de Luzia Motta, professora e membro da Comissão dos Atingidos Pela Barragem do Fundão (CABF). Também nesse sentido, Fátima Resende, professora na Escola Bento Rodrigues, orienta e acompanha os seus alunos na criação de obras literárias que contam a história de Bento Rodrigues no contexto do rompimento da barragem, tanto nas memórias da vida antes do desastre quanto no processo de recuperação, esperança e a luta por uma justiça pelos crimes cometidos.
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