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Aniversário da Aluminas é marcado por futuro incerto

  • Júlia Aguiar e Letícia de Lelis
  • há 5 dias
  • 11 min de leitura

Atualizado: há 4 dias

47º edição


Associação tem menos de 90 dias para deixar o local que acolheu a comunidade por quase um século.


#ParaTodosVerem: Em campo de futebol gramado, um grupo de meninos, vestidos com coletes amarelos, estão sentados no chão, em volta de um homem. O homem está em pé à esquerda da foto, veste camiseta bege e calça preta, e tem um dos pés apoiado sobre uma bola. À direita, outro homem apoiando o pé em uma bola de futebol, usando boné, camisa escura e calça esportiva. Ao fundo, há árvores, morros e alguns prédios antigos onde avistamos uma fumaça.
Momento de reunião pós treino da base no campo da Atlética Aluminas | Foto: Júlia Aguiar

A Associação Atlética Aluminas, neste 1° de dezembro, completa 84 anos de atuação em Ouro Preto. O aniversário da Associação, que deveria ser marcado por celebração do tempo de existência, se tornou um momento de incerteza sobre o futuro. A empresa Novelis, que encerrou suas atividades no município em 2015, quer retomar o espaço onde o clube funciona, e que havia sido cedido anteriormente pela empresa antecessora dona da fábrica, Eletro Química Brasileira S.A, ELQUISA. O local, conhecido como Aluminas, foi erguido em 1941, e era destinado aos funcionários da empresa ELQUISA começou suas atividades de produção de alumínio na década de 1930. A empresa se tornou Alcan em 1950, e por último Novelis, em 2005, que é quem move o processo. 


A Novelis, depois de sair de Ouro Preto, vendeu suas fábricas para a empresa indiana Hindalco. Em 2022, as fábricas foram vendidas para a Alumina Chemical Technology, ACTECH, que continua atuando no local. Essas empresas adquiriram apenas as fábricas e não tem relação com os outros territórios da Novelis, como o da Associação.


Em fevereiro de 2020, a Novelis moveu uma ação para reintegração da área do clube, que chega a mais de 17 mil metros quadrados. Em 2022, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais proferiu uma sentença favorável à empresa. Também ficou determinado que fossem pagos os aluguéis referentes ao imóvel desde 2015.  A Aluminas entrou com recurso no Supremo Tribunal de Justiça, para continuar ocupando olocal, em uma ação que ainda não foi concluída. A presidência do clube argumenta ainda que o terreno havia sido doado pela ELQUISA. Já a Novelis, segundo matérias jornalísticas locais e o presidente da Aluminas, alegou que o terreno foi emprestado para a Associação por comodato verbal, um empréstimo que só estaria vigente até o momento que a empresa e suas sucessoras continuassem operando na cidade. A atual gestão do clube afirma ainda que não há nenhum documento que especifique qual foi o tipo de acordo firmado.


#ParaTodosVerem: Cartaz branco, com texto em letras pretas, pendurado em uma janela com detalhes azuis. Nele está escrito o texto: “Novelis e poder público, deixem a Associação Atlética Aluminas continuar existindo”.
Cartaz erguido no prédio do bar do clube com mensagem de resistência | Foto: Letícia de Lelis

No final de outubro deste ano, uma ação de despejo foi destinada à Associação Atlética Aluminas, e deveria ser efetivada em 15 dias. O novo processo, aberto pela empresa Novelis no ano passado, pediu cumprimento imediato da sentença de despacho da Aluminas dos territórios da empresa, que incluíam também os prédios e construções da Associação. 


José César, 65 anos, tomou posse da presidência em maio de 2024 e diz ter participado  ativamente, junto com a Câmara dos Vereadores de Ouro Preto, para impedir que a decisão judicial fosse concretizada. Ele afirmou que, além dos prejuízos para a Associação, há uma perda social para a comunidade de Ouro Preto. “A gente quase não acreditou, esse processo ocorreu mais rápido [em referência ao primeiro processo de 2020]. Então nós fizemos uma petição, mostrando para a meritíssima juíza as condições e os problemas advindos dessa decisão”, disse.


#ParaTodosVerem: Homem negro em pé ao lado de um ginásio, de paredes brancas e detalhes em azul. Ele veste uma camisa de time com as cores branco e azul. Ao fundo, na porção esquerda da foto, há algumas árvores e um morro com vegetação verde, além de um céu com azul com nuvens brancas.
“Acredito que seja uma perda irreparável para sociedade de Ouro Preto e para região como um todo”, afirma César sobre o risco de despejo  da Associação | Letícia de Lelis

A Associação conseguiu mais 90 dias para que o arranjo fosse finalizado. José ainda destacou que quando assumiu o cargo, tentou conversar com a Novelis, mas não houve efeito. Neste momento, a Câmara Legislativa está à frente do processo, e tenta negociar com a empresa uma solução para a Associação não desaparecer, levando em conta a história quase centenária do clube e sua contribuição para o lazer e esporte de Ouro Preto. O presidente espera que chegue a vez da Aluminas entrar com maior participação no diálogo da negociação com a Novelis, assim como espera o apoio do poder executivo do município.


O vereador Carlinhos Mendes (AVANTE) é morador de Saramenha desde o nascimento e associado ao Aluminas desde 1994. Carlinhos é autor do requerimento n°423/2025, que foi apresentado na 75ª reunião legislativa ordinária, no dia 11 de novembro, em uma ocasião especial na qual a Aluminas sediou o encontro. O requerimento tem como objetivo o entendimento de uma possível celebração de acordo entre a prefeitura e a empresa, e já debate questões administrativas e legais do clube em um pós-acordo. Segundo o vereador “a Câmara de Ouro Preto tem um papel fundamental em torno deste processo” e em seu entendimento, o judiciário aumentou o prazo de despacho também por entender que já existe um diálogo entre a Novelis e o Município de Ouro Preto.


A Associação se organizou para formar uma comissão própria que ficará à frente e responsável por acompanhar o processo com a empresa. Esta comissão é majoritariamente feminina, e a Ariane Vitória, 40, é uma dessas mulheres que assumem um papel de liderança. Em suas palavras, o papel da comissão é “lutar pelo espaço que não é somente do associado, mas também é de toda a comunidade”. Das 6 pessoas que compõem esse grupo, duas não são associadas, mas lutam por manter firme a memória do clube.


FIG.1 - Infográfico com linha do tempo verde associando as empresas proprietárias da fábrica de alumínio, a Associação e as ações judiciais.
FIG.1 - Infográfico com linha do tempo verde associando as empresas proprietárias da fábrica de alumínio, a Associação e as ações judiciais.

Com 84 anos de idade, promovendo  atividades esportivas e sociais, a Associação Atlética Aluminas faz parte da história de Ouro Preto. O jornal Cadinho, de circulação interna da Alcan, em 2003 publicou notícia intitulada “Fábrica de Ouro Preto influencia urbanização de Saramenha”. A matéria apurou que Saramenha surgiu no início do século XX, mas sua urbanização se intensificou na década de 1940 com a expansão da fábrica de alumínio. Além de Saramenha, Bauxita, Vila Operária, Vila dos Engenheiros e Itacolomi cresceram neste contexto. Vale destacar que a Associação também surge nesta época, o que aproxima sua história com a da região.


São mais de 450 associados regulares e cerca de 50 usuários diários. José confirma que o local é um ponto central da cultura na cidade. Além do campo de futebol, da sauna e da piscina, a Aluminas tem atualmente parceria com grupo de mães costureiras e com a igreja do bairro, sediando eventos em seu salão de festas.


Tradição e história


#ParaTodosVerem: Foto com aparência antiga de um time de futebol posado em um estádio.  Doze jogadores do ALUMINAS vestem uniformes brancos com detalhes azuis; alguns estão em pé, outros agachados à frente, em formação clássica de time de futebol. Um deles está de camiseta vermelha de manga comprida, provavelmente o goleiro. Há ainda outros três homens nas laterais esquerda e direita da formação do time.  Atrás dos homens, o estádio está cheio. No fundo, faixas estendidas pelos torcedores.
Time do Aluminas no final do campeonato mineiro de 1981, em que saíram vitoriosos do pré-jogo contra União da Lajinha / arquivo pessoal José César

José César não se lembra de um momento em sua vida que não tenha sido associado à Aluminas. O sentimento de pertencimento foi herdado do seu pai, que foi funcionário da Alcan. Ao completar 18 anos de idade, ele foi contratado pela mesma empresa, onde trabalhou por 20 anos. O seu pai foi um dos ex-funcionários que ajudou a erguer a Associação com as próprias mãos. Segundo César, “os funcionários mais antigos saíam da empresa e faziam um mutirão gratuito para construção. Era descontado em folha um dia de trabalho em prol da Associação. Como é que a empresa pode falar que tudo é dela se os funcionários doaram o seu dia, a sua hora, o seu valor? O terreno pode ser dela, mas tem muita coisa nossa aqui”. Desde 1982, quando completou a maioridade, César paga sua própria mensalidade, hoje como presidente da Associação luta para manter viva a memória de seu pai, a sua e a de tantos outros funcionários.


Com uma história similar, Ariane Vitória frequenta a Associação desde seu primeiro ano de vida. Seu pai, aposentado da Alcan, sempre a levava para nadar e brincar no local. Ela relembra das festas de Dia das Crianças, de Ano Novo e de Carnaval que cresceu frequentando, além dos momentos em que acompanhava o pai nos jogos de futsal e ia com os amigos em campeonatos no ginásio. Hoje, ela teme que seus filhos não terão a mesma oportunidade que ela, de crescer neste local que carrega a história de gerações de tantas famílias. “Não podemos deixar de lutar por um espaço que foi fundado pelos trabalhadores da Alcan. E muitos desses trabalhadores já não estão aqui mais presentes, mas seus filhos, netos, sobrinhos, ainda podem usufruir desse espaço”, conclui. 


Ao longo das décadas, o futebol do clube foi referência na região, sendo palco de jogos lotados e digno de muitas premiações. Joaquim Pedro da Silva, 73 anos, é ex-funcionário da Novelis e jogou a vida toda carregando o nome da Associação no peito. Morador do bairro desde a infância, lembra como eram as experiências de viajar com o time para outros estados e voltar com a taça para casa, mesmo depois de escutar ofensas sobre ser um time “da roça”. “Pra mim a Aluminas é tudo, porque eu sempre vivi aqui e tudo que eu passei no futebol foi só aqui”, completa. 


#ParaTodosVerem: Homem negro de blusa azul olhando para a câmera no centro da imagem. Ao fundo há um campo de futebol, piscina e vegetações verdes.
Joaquim mora em Mariana desde a morte dos pais, mas continua visitando Saramenha frequentemente para visitar o clube | Foto: Letícia de Lelis

Joaquim começou a jogar no time da Aluminas aos 15 anos, e aos 18, assim como José, começou a trabalhar na Alcan, e passou a dividir seu tempo entre o trabalho e o futebol. Hoje, temendo a ação judicial, diz que a Associação é o único lazer do bairro e não sabe como vai ser caso ela feche.


Márcio e Geraldo não deixam de ir curtir a sauna, um momento de lazer, conversa e relaxamento. Com mais de 40 anos de sócio, Márcio Glicério Mendes, 73, morador de Saramenha de Cima, tem muita história com a Aluminas. “Durante este tempo todo foi só alegria. Eu já treinei time, já fizemos torneio no ginásio, participamos de muitas atividades juntos. Teve uma época que a gente mesmo juntava os associados para ajudar a organizar a sede, tudo na mão da gente. O pessoal aqui veste mesmo a camisa da associação”. Geraldo Martins, 61, é sócio desde 2012 e compartilha o sentimento de outros frequentadores do clube que estão ansiosos com a decisão. “Traz um transtorno muito grande [saber que a Associação pode deixar de existir]. Nós já nos acostumamos com o campo, a sede e as amizades aqui. Se fechar vai ficar muito ruim”, fala.


#ParaTodosVerem: Homem com blusa cinza em frente a uma porta aberta. Ao lado da porta há paredes azuis e brancas. Dentro do edifício há um balcão e garrafas de bebidas.
Geraldo após sair de uma sessão na sauna | Foto: Letícia de Lelis

A esperança em retornar às atividades do clube com força total depois do possível acordo com a Novelis é nítida na fala dos associados. Para Márcio, que vê de perto os efeitos da ALUMINAS ao longo das décadas, ser um sócio é sinal de orgulho e não ter mais este lugar seria uma perda para o bairro. “Pode ter certeza que só de falar que ia fechar este clube, trouxe revolta para muitos associados, muitos caras ficaram sem dormir pensando no que seria daqui sem esse clube”, ele completa.


#ParaTodosVerem: Homem de camiseta de gola cinza e boné preto . Ele está ao lado de uma parede branca com uma estrutura metálica azul. Atrás dele, veículos e árvores.
As esperanças do lazer da região estão ligadas à Associação, segundo Márcio, que é morador de Saramenha de Cima | Foto: Letícia de Lelis

César já diz que ficar sem a associação é “uma perda de identidade”. Ele reforça que o clube responde também à carência de equipamentos de esporte em Ouro Preto, ainda mais por ser acessível a diversos públicos e ter o propósito de oferecer um espaço de lazer à comunidade. “É uma história tão bonita que começou em 1941. O que será que nós vamos falar para os herdeiros dos pioneiros? Que o clube simplesmente deixou de existir?”.


O legado do futebol na Aluminas


#ParaTodosVerem: No centro da imagem há um menino vestindo um colete de treino bege, correndo atrás de uma bola, que aparece no ar à sua frente, em um campo de futebol.
Matheus, chamado pelos seus amigos de Marotta, é atleta da base e diz que a Aluminas proporciona os  fundamentos do esporte de que ele precisa | Foto: Letícia de Lelis

Além do passado marcado pela tradição e forte senso de identidade, a nova geração também está presente no clube. O projeto da Escola de Futebol da Associação, em parceria com o treinador Artur Marci, 26, estimula o aprendizado, o lazer e os sonhos das crianças e adolescentes da região. Ao mesmo tempo, fortalece o elo com as novas gerações, que chegam para continuar a história de luta e resistência do clube. 


Artur é morador de Cachoeira do Campo e atual diretor da categoria de base do futebol, está no comando do time há um ano e reconhece o poder transformador do esporte na vida dos jovens e o empenho dos alunos em honrar a camisa da Atlética Aluminas. “A história por si só do clube, para quem é amante do futebol da região, sabe que é uma camisa pesada de tradição, dos antepassados que tiveram presentes e hoje aqui é uma nova geração que tá cheia de sede de vencer também, que quer deixar um legado”, relata. O trabalho de Artur é voluntário, e sua vontade é transmitir o conhecimento conquistado na sua carreira como jogador para as crianças. 


#ParaTodosVerem: Homem adulto com blusa bege à frente de uma trave de futebol. Ao fundo da imagem, há vegetação e um prédio de tijolos à vista.
Artur atua também como  goleiro profissional do time Democrata de Sete Lagoas | Foto: Letícia de Lelis

Com disputas em nível regional, estadual e nacional, os meninos da base, que vêm de diversos locais da Região dos Inconfidentes, foram bem recebidos pelas pessoas do bairro e frequentadores mais antigos do clube. O professor conta como o time tem ganhado destaque, não só regional, como em outras cidades mineiras mais distantes. O projeto, segundo Artur, veio para trazer alegria ao gramado da Associação, que antes se encontrava parado, e vem conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento, além de espalhar a identidade do clube pelos campeonatos de que participam.


#ParaTodosVerem Grupo de meninos correndo em um campo de futebol. Eles vestem coletes dourados e shorts pretos, seguindo na mesma direção, de costas para a câmera.
A escola de futebol é gratuita e aberta à todas crianças e adolescentes interessados, sejam associados ou não. | Foto: Letícia de Lelis

Matheus Marotta tem 13 anos e carrega consigo o legado de seu pai, que também é ex-atleta da Associação. As aulas de futebol, para ele, são momentos de aprofundar cada vez mais o seu sonho de ser jogador. João Augusto (14) mora perto de lá, e é neto de um ex-funcionário da Alcan e ex-atleta do clube. Para ele, as aulas são um momento de lazer e de fugir da correria do dia-a-dia. Já Pedro Fagundes (12) relembra do teste que fez no início do ano para entrar no time. “Foi muito bom, eu passei e encontrei amigos”.

 

Para Romário de Jesus (14), o treino é diferenciado e raro de se encontrar. “Aqui as pessoas são muito corretas, sabe? Muito rígidas para o treino. Isso é bom até pro desenvolvimento da gente, pra gente conseguir adquirir mais habilidades”. A família de Francisco Moreira (12) é associada ao clube e ele reflete como seria a vida caso a Associação seja encerrada. “Eu ia perder o lugar para nadar, para treinar. Tem muitas pessoas que têm um sonho igual de ser jogador de futebol, e não ia conseguir vir treinar e então acabar com o sonho”.


#ParaTodosVerem: Cinco meninos alinhados em pé no gramado de um campo de futebol, usando coletes beges e shorts pretos. Eles olham diretamente para a foto com expressões sérias. Ao fundo, há árvores e casas.
Pedro, Matheus, Romário, João e Francisco, da esquerda para a direita | Foto: Letícia de Lelis

Hugo Rafael Nogueira, 39, nascido e criado em Ouro Preto, é filho de ex-funcionário da Novelis, e conta que aprendeu a nadar na piscina do clube e tem uma história com o lugar. Pai de uma das crianças da base do time, ele passa a herança do contato com a Atlética Aluminas para seu filho, que frequenta as aulas há um ano. Hugo conta que o processo que a Novelis move, para os moradores, é pouco transparente. “A gente, enquanto morador, fica só aguardando o retorno para a sociedade que a empresa deveria trazer. E de uma hora para outra aparece isso [o processo contra a Associação] como um retorno que na verdade é o fim de uma associação que pertence mais aos moradores do que a qualquer outra coisa”, completa.


#ParaTodosVerem: Homem branco, usando óculos e uma camisa esportiva preta, com detalhes amarelos e vermelhos. Atrás dele, uma mulher sentada no banco, escorada em uma parede branca e azul.
“A gente vê com muita preocupação a associação de uma hora para outra de repente desaparecer”, diz Hugo | Foto: Letícia de Lelis

O que diz a Novelis


#ParaTodosVerem Fachada de um prédio feito com parede de tijolos à vista, em seu centro uma placa branca com o texto em azul com os dizeres: “Associação Atlética Aluminas”. Na frente do prédio há um poste de luz e fiação, e ao redor da construção, acima e abaixo na foto, há vegetação verde.
O ginásio da Associação atualmente está alugado para a Prefeitura de Ouro Preto e não é usado para as atividades da Associação | Foto: Letícia de Lelis

A Equipe de Lampião entrou em contato com a empresa, que, em nota, destacou: “Sobre a área da Associação Atlética Aluminas, a empresa informa que não comenta processos judiciais em andamento. Todas as discussões ocorrem nos respectivos autos, em estrita observância ao devido processo legal, às determinações do Poder Judiciário e às autoridades competentes”. O vereador Carlinhos Mendes (AVANTE) realça que houve um estreitamento de laços entre a Prefeitura e a Novelis. “Mediante ao o que podemos ver, a Câmara cedeu de um lado e a empresa de outro. Estamos aguardando nos próximos dias o fechamento deste acordo, confiantes e esperaçosos”. Carlinhos reforça que a Câmara não vai deixar de medir esforços para preservar a Associação e os desejos dos associados.


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